Afinal, o que seria essa tal de “bandeira vermelha” que induzem um aumento significativo na conta de luz de todos os brasileiros? De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a partir deste mês de maio será cobrada uma taxa adicional de R $4,169 para cada 100 kWh.
A principal causa deste aumento é devido ao baixo nível dos reservatórios hídricos e ao início da estação seca em boa parte do país. Estamos vivendo um cenário desfavorável em relação à produção de eletricidade. Isso indica que quanto menor o volume de água guardada, maior a necessidade de acionamento das termelétricas que, consequentemente, são mais caras.
Diante dessa situação, a Aneel tomou a decisão de aplicar a Bandeira Vermelha 1 nas contas de luz, que tem impacto direto sobre a inflação geral do país. Até o mês de março, o índice oficial tinha uma alta de 6,10% em 12 meses – acima da meta de inflação para este ano, que é de 3,75%.
Entenda o sistemas de bandeiras e suas divisões
Basicamente, o sistema de bandeiras tarifárias diz respeito ao custo de geração de energia. A melhor das hipóteses é quando ela está na verde, ou seja, quando o nível dos reservatórios se encontra alto e não existe a necessidade de acionamento extra de usinas térmicas, cuja produção de energia é mais cara.
Todavia, com os reservatórios baixos, a perspectiva é de um aumento no custo da energia, visto que exige o acionamento de mais térmicas. Assim, a bandeira pode passar para as cores amarela e vermelha (patamar 1 ou 2).
A divisão das bandeiras tarifárias são:
VERDE: Condições favoráveis de geração de energia.
-> Não existe cobrança adicional.
AMARELA: Condições menos favoráveis.
-> Cobrança adicional de R$1,34 por 100kWh consumidos.
VERMELHA: Custo de energia mais caro devido às térmicas ligadas.
-> Patamar 1: Cobrança adicional de R$4,16 por 100kWh consumidos;
-> Patamar 2: Cobrança de R$6,24 por 100 kWh consumidos.
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Fonte: G1
